MISSIONÁRIOS DA MISERICÓRDIA RAINHA DA PAZ

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MOVIMENTO JESUS MISERICORDIOSO

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SEJA VOCÊ TAMBÉ UM COORDENADOR DA MISERICÓRDIA DIVINA

 

A Espiritualidade do Movimento Jesus Misericordioso nasceu daquele que com o coração Dilacerado no ato do calvário foi aberto pela lança.
O Santo Padre João Paulo II na sua encíclica sobre a Misericórdia Divina (Dives in Misericórdia ), em 30 de Novembro de 1980, acentua bem a necessidade de confiança à Misericórdia de Deus. Ele sabe que o mundo nos nossos tempos, mais do que nunca, se afastou de Deus e de seus preceitos, e precipita-se no abismo do desespero. Por isso recorda aos fiéis: Em nenhum momento e em nenhum período da história, especialmente numa época tão crítica como a nossa, pode a igreja esquecer a oração que é um grito de apelo a misericórdia de Deus ...
... Obriga-se a proclamar a misericórdia, como amor misericórdia, como amor misericordioso de Deus, revelado também no mistério de Cristo. Ele me impele ainda a apelar para esta misericórdia e a implorá-la, nesta fase difícil da história, da igreja e do mundo ( Encíclica Dives in Misericórdia, n. 15 )
No seu significado original DEVOÇÃO quer dizer DEDICAÇÃO. No culto à Misericórdia a palavra assume preferencialmente este sentido.
Não é uma das tantas DEVOÇÕES : é antes de tudo aquela total dedicação que representa a síntese moral de todo o cristianismo. A tal dedicação, fomos CONSAGRADOS no dia do batismo. Uma devoção a Deus e ao próximo!

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COMO SURGIU O MOVIMENTO JESUS MISERICÓRDIOSO ? 


Naquele momento solene, Deus suscitou, no seio de um grupo de oração fraterna dos MISSIONÁRIOS DA MISERICÓRDIA RAINHA DA PAZ, em João Pessoa Pb, o desejo de mobilizar famílias para divulgarem a MISERICÓRDIA de acordo com o que nos fala a encíclica do Papa João Paulo II: Dives in Misericórdia . Para atingir este objetivo, foi seguida a orientação do Papa que estimula a evangelização com um novo ardor , novos métodos e novas expressões, saindo da Igreja para o encontro daqueles que ainda não vivem a palavra de DEUS, mergulhamos na devoção popular do terço da misericórdia, utilizando ícones pequenos para visitarem as famílias. 
A idéia tomou forma, recebeu a aprovação e a bênção do NOSSO ARCEBISPO DOM MARCELO PINTO CARVALHEIRA, ganhou adeptos e parceiros em várias cidades da Paraíba e em outras cidades fora de nosso Estado pois através de nossa LIVRARIA MISSIONÁRIA levamos o projeto as cidades de Recife, Fortaleza, Curitiba e muitas outras. Ganhamos também adeptos também em outros movimentos da igreja e se transformou no MOVIMENTO DA DIVINA MISERICÓRDIA, incorporado a Missão Rainha da Paz.

 

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O QUE É UM COOPERADOR ?


Um cooperador do MOVIMENTO JESUS MISERICÓRDIOSO é aquele que escolhe uma norma de vida que exige a visão de Deus em todo o ser humano. Se virmos Deus em cada um, a começar pelos que se acham mais perto de nós, ficamos preparados para nos repartimos com os solitários, os doentes, os despojados, os pobres, os desprezados e os não amados. Procuramos fazer parte de um vasto mundo que engloba todos aqueles que dão testemunho da presença de Deus em cada membro da família humana.
Seja você também um coordenador que irá leva a "MISERICÓRDIA DE DEUS" as famílias mais próximas de você.

 

 

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O QUE O SANTO PADRE, O PAPA JOÃO PAULO II FALOU NO DIA 22 DE ABRIL SOBRE A MISERICÓRDIA DIVINA:

Celebramos o segundo Domingo de Páscoa, que desde o ano passado, ano do Grande Jubileu, também é chamado Domingo da Divina Misericórdia. É para mim uma grande alegria poder unir-me a todos vós, queridos peregrinos e devotos provenientes de várias nações para comemorar, à distância de um ano, a canonização da Irmã Faustina Kowalska, testemunha e mensageira do amor misericordioso do Senhor.

Domingo, 22 de abril de 2001

"Não temas! Eu sou o Primeiro e o Último. O que vive; conheci a morte, mas eis-Me aqui vivo pelos séculos dos séculos" (Ap 1, 17-18).

Ouvimos na segunda leitura, tirada do livro do Apocalipse, estas palavras confortadoras. Elas convidam-nos a dirigir o olhar para Cristo, para experimentar a sua presença tranquilizadora. A cada um, seja qual for a condição em que se encontre, até a mais complexa e dramática, o Ressuscitado responde: "Não temas!"; morri na cruz, mas agora "vivo pelos séculos dos séculos"; "Eu sou o Primeiro e o Último. O que vive".
"O Primeiro", isto é, a fonte de cada ser e a primícia da nova criação: "O Último", o fim definitivo da história; "O que vive", a fonte inexaurível da Vida que derrotou a morte para sempre. No Messias crucificado e ressuscitado reconhecemos os traços do Anjo imolado no Gólgota, que implora o perdão para os seus algozes e abre para os pecadores penitentes as portas do céu; entrevemos o rosto do Rei imortal que já tem "as chaves da Morte e do Inferno" (Ap 1, 18).

2. "Louvai o Senhor porque Ele é bom, porque é eterno o Seu amor" (Sl 117, 1). Façamos nossa a exclamação do Salmista, que cantamos no Salmo responsorial: porque é eterno o amor do Senhor! Para compreendermos profundamente a verdade destas palavras, deixemo-nos conduzir pela liturgia ao centro do acontecimento da salvação, que une a morte e a ressurreição de Cristo à nossa existência e à história do mundo. Este prodígio de misericórdia mudou radicalmente o destino da humanidade. É um prodígio em que se abre em plenitude o amor do Pai que, pela nossa redenção, não se poupa nem sequer perante o sacrifício do seu Filho unigênito. Em Cristo humilhado e sofredor, crentes e não-crentes podem admirar uma solidariedade surpreendente, que o une à nossa condição humana para além de qualquer medida imaginável. Também depois da ressurreição do Filho de Deus, a Cruz "fala e não cessa de falar de Deus Pai, que é absolutamente fiel ao seu eterno amor para com o homem... Crer neste amor significa acreditar na misericórdia" (Dives in misericórdia, 7). Desejamos dar graças ao Senhor pelo seu amor, que é mais forte do que a morte e do que o pecado. Ele revela-se e torna-se atuante como misericórdia na nossa existência quotidiana e convida todos os homens a serem, por sua vez, "misericordiosos" como o Crucificado. Não é porventura amar a Deus e amar o próximo e até os "inimigos", seguindo o exemplo de Jesus, o programa de vida de cada batizado e de toda a Igreja?

3. Com estes sentimentos, celebramos o segundo Domingo de Páscoa, que desde o ano passado, ano do Grande Jubileu, também é chamado "Domingo da Divina Misericórdia". É para mim uma grande alegria poder unir-me a todos vós, queridos peregrinos e devotos provenientes de várias nações para comemorar, à distância de um ano, a canonização da Irmã Faustina Kowalska, testemunha e mensageira do amor misericordioso do Senhor. A elevação às honras dos altares desta humilde Religiosa, filha da minha Terra, não significa um dom só para a Polônia, mas para a humanidade inteira. De fato, a mensagem da qual ela foi portadora constitui a resposta adequada e incisiva que Deus quis oferecer às interrogações e às expectativas dos homens deste nosso tempo, marcado por grandes tragédias. Jesus, um dia disse à Irmã Faustina: "A humanidade não encontrará paz, enquanto não tiver confiança na misericórdia divina" (Diário, pág. 132). A Misericórdia divina! Eis o dom pascal que a Igreja recebe de Cristo ressuscitado e oferece à humanidade no alvorecer do terceiro milênio.

4. O Evangelho, que há pouco foi proclamado, ajuda-nos a compreender plenamente o sentido e o valor deste dom. O evangelista João faz-nos partilhar a emoção sentida pelos Apóstolos no encontro com Cristo depois da sua ressurreição. A nossa atenção detém-se no gesto do Mestre, que transmite aos discípulos receosos e admirados a missão de serem ministros da Misericórdia divina. Ele mostra as mãos e o lado com os sinais da paixão e comunica-lhes: "Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós" (Jo 20, 21). Imediatamente a seguir, "soprou sobre eles e disse-lhes: recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados, àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23). Jesus confia-lhes o dom de "perdoar os pecados", dom que brota das feridas das suas mãos, dos seus pés e sobretudo do seu lado trespassado. Dali sai uma vaga de misericórdia para toda a humanidade. Revivemos este momento com grande intensidade espiritual. Também hoje o Senhor nos mostra as suas chagas gloriosas e o seu coração, fonte ininterrupta de luz e de verdade, de amor e de perdão.

5. O Coração de Cristo! O seu "Sagrado Coração" deu tudo aos homens: a redenção, a salvação, a santificação. Deste Coração superabundante de ternura Santa Faustina Kowalska viu sair dois raios de luz que iluminavam o mundo. "Os dois raios segundo quanto o próprio Jesus lhe disse representam o sangue e a água" (Diário, pág. 132). O sangue recorda o sacrifício do Gólgota e o mistério da Eucaristia; a água, segundo o rico simbolismo do evangelista João, faz pensar no batismo e no dom do Espírito Santo (cf. Jo 3, 5; 4, 14). Através do mistério deste coração ferido, não cessa de se difundir também sobre os homens e as mulheres da nossa época o fluxo reparador do amor misericordioso de Deus. Quem aspira à felicidade autêntica e duradoura, unicamente nele pode encontrar o seu segredo.

6. "Jesus, confio em Ti". Esta oração, querida a tantos devotos, exprime muito bem a atitude com que também nós desejamos abandonar-nos confiantes nas tuas mãos, ó Senhor, nosso único Salvador.
Arde em Ti o desejo de seres amado, e quem se sintoniza com os sentimentos do teu coração aprende a ser construtor da nova civilização do amor. Um simples ato de abandono é o que basta para superar as barreiras da escuridão e da tristeza, da dúvida e do desespero. Os raios da tua divina misericórdia dão nova esperança, de maneira especial, a quem se sente esmagado pelo peso do pecado. Maria, Mãe da Misericórdia, faz com que conservemos sempre viva esta confiança no teu Filho, nosso Redentor. Ajuda-nos também tu, Santa Faustina, que hoje recordamos com particular afeto. Juntamente contigo queremos repetir, fixando o nosso olhar frágil no rosto do divino Salvador: "Jesus, confio em Ti". Hoje e sempre. Amém !!

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QUEM ERA IRMÃ FAUSTINA

QUEM ERA IRMÃ FAUSTINA ?

 

A irmã Faustina Kowalska nasceu na Polônia, em uma vila chamada de Glogowiec, perto Lodz, sendo a terceira de uma família de dez filhos. Aos vinte anos foi acolhida entre as irmãs da Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, cujas irmãs se dedicavam à assistência de moças decaídas, ou em perigo de seguir o mau caminho. Teve uma grande progressão no caminho da perfeição, teve revelações místicas, particularmente em relação à Misericórdia Divina de Jesus, teve a missão de proclamar ao mundo a mensagem da Misericórdia, unida a novas formas de culto, quais sejam: Uma imagem, uma festa comemorativa e outras: essas, por outro lado, se referem à Doutrina do Evangelho e, particularmente, a conceitos e símbolos derivados do apostolo João. Veio a falecer em 05 de Outubro de 1938, com 33 anos, vítima de uma tuberculose múltipla, a qual a transformou numa vítima da Misericórdia Divina, fazendo com que, a mesma, se derramasse sobre a Igreja e que a humanidade contemplasse com maior fé a própria redenção.

 

COMO SURGIU A IMAGEM COM A INSCRIÇÃO:

“ JESUS EU CONFIO EM VÓS” ?

 

A missão da irmã Faustina iniciou-se em 22 de fevereiro de 1931, quando o misericordioso salvador lhe apareceu em característica visão. Ela viu Jesus vestido de uma túnica branca, tinha a mão direita levantada a fim de abençoar, enquanto a esquerda pousava no peito, onde a túnica levemente aberta, deixava sair dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. A irmã fixou, em silêncio, o olhar surpreso no Senhor : Sua alma, de início espantada, sentia progressivamente vibrante felicidade. Disse-lhe Jesus:

 

“Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus  Eu Confio em vós . Desejo que esta imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e depois, no mundo inteiro. Prometo que a alma que venerar esta imagem, não perecerá. Prometo também, já aqui na terra, a vitória sobre todos os inimigos e, especialmente, na hora da morte. Eu mesmo a defenderei como Minha própria glória”.

(Diário nº 47 e 48)

 

Depois Jesus completa suas próprias explicações. Digna de atenção é esta:

 

“Ofereço aos homens um vaso, com o qual devem ir buscar graças na fonte da Misericórdia. O vaso é a imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em vós”.

(Diário nº 327)

 

A pedido do seu diretor espiritual, irmã Faustina perguntou ao Senhor qual era o significado dos raios que tanto se destacavam na imagem, Jesus respondeu:

 

“Os dois raios representavam o Sangue e a água, o raio pálido significa a água que justifica as almas, o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha Misericórdia, quando na cruz, o meu coração foi aberto pela lança”. (Diário nº 742)

EM QUE CONSISTE A VISITA DE JESUS MISERICORDIOSO ?

 

A imagem de Jesus Misericordioso deve desempenhar na Devoção um duplo papel:

 

  Não é a imagem que dá as graças, ela é, para Nosso Senhor, o instrumento pelo qual se distribui as graças. O gesto da visita do Ícone da Misericórdia, consiste em colocar a imagem (ÍCONE) em um lugar de honra da casa, para recordar sua presença permanente naquele lugar;

 

2º A imagem é, por expressa vontade de Jesus, o sinal que deve lembrar a exigência de Cristo de praticar a Misericórdia, visto que, esse papel da imagem infelizmente é esquecido, e a simples veneração da imagem sem atos de Misericórdia não é a devoção que Cristo desejava.

 

Decorre uma conclusão prática, evidente e muito importante, Jesus espera e exige que a oração confiante à Misericórdia Divina diante dessa imagem esteja ligada com um exame de consciência sobre como cumprimos as exigências de Cristo de realizar um ato de Misericórdia por dia.

 

O QUE É O TERÇO DA MISERICÓRDIA DIVINA ?

 

Em 13 de setembro de 1935, irmã Faustina escreveu: “... vi o anjo executor da ira de Deus... quando vi esse sinal da ira de Deus, que deveria atingir a terra... comecei a pedir ao anjo que se detivesse, por alguns momentos, pois o mundo faria penitência”. As sua orações se revelaram de início impotentes. Então a serva de Deus, diante da imprevista manifestação da Santíssima Trindade, começou a implorar com profundo recolhimento a Deus em favor do mundo. A oração correspondia às palavras que vinham sugeridas interiormente:

 

Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e o Sangue, Alma e Divindade de Vosso Diletíssimo Filho,  Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro; pela Sua dolorosa paixão tende Misericórdia de nós” (Diário nº 475)

 

Enquanto a irmão seguia repetindo a oração que foi misteriosamente inspirada, O anjo se revelava impotente para executar o castigo para o qual fora designado.

No dia seguinte, ao entrar na capela, a irmã Faustina recebeu instruções de uma voz interior que lhe pedia para repetir a oração que ouvira no dia anterior, cada vez que se dirigisse ao Santíssimo Sacramento. Isso explica o conteúdo tão relevantemente Eucarístico daquela invocação.

 

O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA

 

Finalmente, irmã Faustina teve uma nova inspiração referente à oração acima. Foi-lhe dito para rezar as mesmas palavras em forma de terço, as quais vão repetidas nas contas do nosso terço.

A grandeza das promessas nos surpreende. Este terço possui um estilo extremamente simples e original; refere-se unicamente à pessoa do salvador e à sua paixão. A sua eficácia está evidentemente no fato de que  nos dirijamos a Deus em nome da nossa redenção. Escreve São Paulo: “Quem não poupou o seu próprio filho, e o entregou por todos  nós, como não nos haverá de agraciar em tudo junto com ele?”(Romanos 8,32).

 

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CRUZ -

PAI NOSSO

Pai Nosso que estais no céu, Santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja  feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu, o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas, Livrai-nos do mal, amém !

     1ª CONTA MAIOR-

 

AVE MARIA

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso ventre Jesus, santa Maria mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte, amém !

NAS PRIMEIRAS CONTAS MENORES REZA-SE 01 CREDO -

CREDO

Creio em Deus Pai todo poderoso, Criador do céu e da terra; Creio em Jesus Cristo Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; Nasceu da virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; Desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu, e está sentado a direita de Deus-Pai todo poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos; Creio no Espírito Santo, na santa igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna, amém !

CONTAS MAIORES -

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade, do Vosso diletíssimo filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro ...

CONTAS MENORES -

Pela sua dolorosa paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro...

NO FINAL DE CADA DEZENA -

Oh sangue e água, que jorraste do coração de Jesus, como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em vós!

NO FINAL DO TERÇO REZA-SE 3 VEZES -

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro !


JÁ ESTAMOS FUNCIONANDO NO NOVO ESCRITÓRIO DA DIVINA MISERICÓRDIA DESDE O DIA 16 DE JULHO. O MESMO SE LOCALIZA NA LIVRARIA RAINHA DA PAZ(1º ANDAR - SALA 02), AO LADO DA CATEDRAL METROPOLITANA, VENHA NOS VISITAR!!!



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MENSAGENS DE JESUS A IRMÃ FAUSTINA

O MEU CORAÇÃO É A PRÓPRIA MISERICÓRDIA


Jesus certa vez falou a Santa Faustina: Fica sabendo, minha filha, que o meu coração é a própria misericórdia. Desse mar de misericórdia derramam-se graças pelo mundo inteiro. Nenhuma alma que de mim se tenha aproximado saiu sem consolo.

Jesus nos fala que o Seu Coração é a própria Misericórdia e é Dele que as graças são derramadas pelo mundo inteiro. Desta forma afirma que nenhuma alma que se aproximou dele saiu sem consolo, por isso, ele nos convida a aproximarmo-nos do Seu Coração, pois é daí que sairá o nosso consolo. É o que nos afirma Jesus: toda a miséria submerge na minha misericórdia, e toda graça dessa fonte salvadora e santificante.

Tudo isso tem uma conseqüência prática na nossa vida, pois Jesus quer também que o nosso coração seja semelhante ao dele. E quais as mudanças que Jesus Misericordioso quer realizar em nós?

1) Desejo que o teu coração seja a morada da minha misericórdia. O nosso coração deve ser a morada da Misericórdia de Deus.
2) Desejo que essa misericórdia se derrame sobre o mundo todo pelo teu coração. Jesus deseja que a Misericórdia de Deus seja derramada sobre todos os homens pelo nosso coração.
3) Quem quer que se aproxime de ti, que não se afaste sem essa confiança na minha misericórdia, que desejo tanto para as almas. Quem quer que se aproxime de nós, não deve se afastar sem ter despertado no seu Coração a confiança na Misericórdia de Deus.
4) Reza quanto puderes pelos agonizantes, pede para ele a confiança na minha misericórdia, porque eles são os que mais necessitam de confiança e os que menos teem.
5- Fica sabendo que a graça da salvação eterna de algumas almas, no seu derradeiro momento depende de tua oração. Jesus nos mostra que a salvação das almas depende da minha e da sua oração. ELE CONCLUI: é mais fácil que o céu e a terra se transforme em nada do que a misericórdia de Deus deixar de envolver uma alma confiante. É uma promessa de Jesus Misericordioso. Ele quer fazer que cada um de nós um apostolo da Sua Misericórdia.



AMAI-VOS UNS AOS OUTROS

Reflete sobre o amor ao próximo: se o teu amor ao próximo é guiado pelo meu amor, se rezas pelos inimigos; se desejas o bem àqueles que de qualquer forma te entristeceram ou ofenderam.Fica sabendo que tudo de bom que fizerdes a qualquer alma, eu o aceito como se o tivesses feito a mim mesmo(D. 1768).

Jesus Misericordioso quer que pensemos se o nosso amor ao próximo é guiado pelo Amor que Ele nos tem, conforme Ele próprio disse na Escritura: o meu mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como eu vos amei. (Jo 15,12)

Jesus se apresenta como modelo de amor que devemos ter e imitar: Como Eu vos amei. Será que estamos amando o nosso próximo, como Jesus nos amou? Será que rezamos pelos nossos inimigos, que desejamos o bem aqueles que de qualquer forma nos entristeceram ou ofenderam? Para não termos quaisquer dúvidas, Jesus deixa claro que tudo o que fizermos a qualquer alma, Ele anseia como se fizéssemos a Ele próprio: todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram. (Mt 25,40)

Jesus nos convida a mudarmos o nosso comportamento em relação ao próximo. A nos relacionarmos com Ele como nos relacionamos com o próprio Jesus, a fazermos a cada pessoa tudo, como fazendo ao próprio Jesus. Pense nisso!

COMO SURGIU A PINTURA DA DIVINA MISERICÓRDIA?

Quando Jesus pediu a Santa Faustina para pintar o quadro da Divina Misericórdia, Ele foi bem claro na inscrição que deveria constar no quadro. Ele disse: pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em vós. (D. 47)

O seu confessor teve dúvidas sobre qual frase deveria constar no quadro. E pediu à Santa Faustina que perguntasse qual deveria ser a inscrição no quadro. Santa Faustina promete rezar e depois de obter a resposta dir-lhe-ia: quando saí do confessionário e estava passando diante do Santíssimo Sacramento, recebi a compreensão interior de como devia ser essa inscrição. Jesus me lembrou o que tinha dito na primeira vez, isto é, que três palavras devem ser salientadas. Essas palavras são: Jesus, eu confio em vós. (D. 327)

Por esta frase podemos entender que o essencial do culto da Misericórdia de Deus é a atitude de confiança cristã para com Deus. Nosso Senhor disse: desejo a confiança das minhas criaturas. (D. 1059) Confiar é por toda a sua esperança em Deus, é acreditar que Deus não abandona a sua criatura a si mesma, mas que Deus nos sustenta a todo instante no ser, pois Ele não somente nos dá o ser e a existência, mas também nos dá o dom de agir e nos conduz ao nosso termo. (Catecismo da Igreja Católica 301).

Confiar é tudo esperar dele ao ponto de dizermos no Pai Nosso: O Pão Nosso de cada dia dai-nos hoje. Este DAI-NOS mostra que quem confia, tudo espera do seu Pai, que faz nascer o sol igualmente sobre maus e bons e cair chuva sobre justos e injustos (Mt 5,45). Assim glorificamos Deus nosso Pai, reconhecendo que Ele é bom para além de toda bondade. aprendemos também que é vivendo o dia de hoje, vivendo dia a dia, podemos viver esta profunda atitude de confiança. Porque para Deus só existe o dia de hoje. O seu próprio nome nos indica isso: «Eu sou». Deus é presente. Deus é Hoje. (Catecismo da Igreja Católica 2836)

Dizer «Jesus, eu confio em Vós», é dizer, «Deus é bom», é estar numa atitude de entrega de tudo o que me prende a mim mesmo: pecados, problemas, etc... É saber que, nunca caminhamos sós, porque Ele, com Seu amor infinito e perfeito, cuida de todos nós.

MINHA MISERICÓRDIA

Qualquer coisa que pedimos recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu agrado (1JO 3,22). Todos os dias nos encontramos diante de situações, de problemas que nos assaltam pedindo soluções. Na maioria das vezes nos voltamos para Deus, para que Ele nos ajude a resolvê-las. São João nos diz, que podemos nos dirigir a Jesus pedindo qualquer coisa. Com efeito ele diz: ''Qualquer coisa que pedimos recebemos dele. Qualquer coisa que pedirmos a Jesus, dele iremos receber''. São João enumera duas condições para que Jesus atenda aos nossos pedidos.

a) Porque guardamos os seus mandamentos: isto é, é preciso guardar os mandamentos de Deus para ele atender aos nossos pedidos,
b) e fazemos o que é do seu agrado: e fazermos as coisas do seu agrado. Seguindo o pensamento de São João, Jesus Misericordioso nos diz que além das duas condições para que Ele atenda os nossos pedidos. Estas duas condições podem ser encontradas nas seguintes passagens do Diário de Santa Faustina:

1) As graças da minha misericórdia, se colhem com o único vaso que é a confiança. quanto mais a alma confiar, tanto mais receberá (D. 1574). Ele nos diz que se a alma confiar muito, receberá muito. Se confiar pouco, receberá pouco. Mas ele vai além, nos formando, abrindo nossos olhos mostrando que se nos mostramos agradecidos para com Ele, pela menor graça que Ele nos concede conseguiremos receber novas graças:

2) Sê grata - disse Jesus à Santa Faustina - pela menor graça minha, porque essa gratidão me obriga a conceder-te novas graças... (D. 1701). Isto é confirmado por outra passagem onde Jesus diz: tua grande confiança em mim, me obriga a conceder-te graças sem cessar (D. 718). Jesus desta forma nos diz, que a porta que devemos abrir para receber novas graças, além da confiança nele, é a porta da gratidão. Se formos agradecidos sempre para com Ele, confiando ilimitadamente na sua bondade, nós o obrigaremos suave e amavelmente a nos conceder novas graças. Procuremos cultivar um espírito de profunda gratidão para com Deus e seremos os maiores beneficiados.

O DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA

O Diário de Santa Faustina é o livro onde ela, primeiramente, a pedido do seu diretor espiritual começou a escrever os seus encontros com Jesus Misericordioso. Depois o próprio Jesus a pede que escreva para o proveito das almas, dizendo que as almas lendo estes escritos experimentariam consolo e teriam coragem de se aproximar dele: ''A tua tarefa é escrever o que te dou a conhecer sobre a Minha misericórdia para o proveito das almas, que lendo estes escritos experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de Mim''. D. 1693

As almas são consoladas quando lêem o Diário. Este foi o motivo pelo qual Jesus pediu a Santa Faustina que escrevesse o Diário. O que tenho experimentado é que quando as almas lêem o Diário, encontram uma nova força para a sua vida espiritual, parece que renascem e vêem a vida com outros olhos.

Sabendo do grande bem que o Diário faria ás almas, o inimigo de Deus perseguiu muito Santa Faustina por causa disso. Ele certa vez gritou para Santa Faustina: ''No momento em que estava escrevendo estas palavras ouvi o grito de Satanás: Ela escreve tudo, escreve tudo, e por isso nós perdemos tanto! Não escrevas sobre a bondade de Deus. Ele é justo!'' D. 1338

Podemos ver desta forma que através da leitura do Diário muitas almas são resgatas por Deus e passam a confiar na sua Misericórdia

MISERICÓRDIA NO CORAÇÃO


Jesus disse à Santa Faustina: minha filha, olha para o meu misericordioso coração e reflete a sua compaixão em teu próprio e tuas ações, para que tu mesma, que anuncias ao mundo a minha misericórdia, possas ser inflamada n`ela (D. 1688).

Jesus convida Santa Faustina e por meio dela a cada um de nós, a olharmos para o Seu Misericordioso Coração e refletirmos sobre a compaixão do Seu Coração para conosco. Desta forma, diz Jesus, o nosso próprio Coração se encherá da compaixão de Cristo pelas almas e as nossas próprias ações transparecerão a misericórdia e a bondade de Jesus.

O que Jesus está nos pedindo é que deixemos que Ele forme o nosso coração á semelhança do Coração dele. Indica a forma como isso se dá: pela reflexão, pela meditação, pelo colocar-se diante do Seu Coração Misericordioso, e pensar na bondade infinita de Deus para conosco. Ao fazer isto, Jesus nos afirma, seremos inflamados da mesma compaixão, seremos transformados nele. É um bom e salutar ato de piedade, colocar-se diante de Jesus Misericordioso nesta disposição.

Os maiores beneficiados seremos nós mesmos, que teremos o nosso coração transformado, adquirindo o nosso coração as mesmas características que o Coração de Jesus, como tantas vezes rezamos: Doce Coração de Jesus, fazei o meu Coração semelhante ao vosso.

TRIPLICE FORMA DE PRATICAR A MISERICÓRDIA

A oração é uma grande arma que Deus colocou nas nossas mãos, para usarmos.

Vimos que Jesus nos indicou três maneiras de praticarmos obras de
misericórdia: a primeira a ação, a segunda a palavra e a terceira a oração.

Santa Faustina depois desenvolve este tema dizendo: "existe uma tríplice forma de praticar a misericórdia: a palavra misericordiosa - pelo perdão e pelo consolo; em segundo lugar - onde não é possível pela palavra, oração - e isso também é misericórdia; em terceiro - obras de misericórdia" (D. 1158).

Então a palavra que Jesus fala é a palavra misericordiosa, palavras que
levam consolo e perdão. A oração é uma grande arma que Deus colocou nas nossas mãos, para usarmos. Neste momento podemos e devemos dobrar os joelhos para rezar pela paz no mundo. Nós não podemos chegar ao Afeganistão, para aliviar o sofrimento dos nossos irmãos atingidos pela violência da guerra, mas podemos rezar por eles. E rezando, tocaremos o coração do nosso Deus e terá compaixão daquele povo trazendo-lhe a paz.

E, para aqueles que pensam que precisam ter dinheiro, para fazer obras de misericórdia, Jesus responde-lhes: para muitas almas que às vezes se preocupam por não possuírem bens materiais, para com elas praticar a misericórdia. No entanto, tem um mérito muito maior a misericórdia do espírito, que é acessível a todos. Se a alma não praticar a misericórdia de um ou outro modo, não alcançara a minha no dia do juízo" (D. 1317).

COMO PRATICAR A MISERICÓRDIA COM O PRÓXIMO

A devoção à Divina Misericórdia respira com dois pulmões: O primeiro é o da confiança, o segundo o das Obras de Misericórdia.

A devoção à Divina Misericórdia respira com dois pulmões: O primeiro é o da confiança, o segundo o das Obras de Misericórdia.

De fato, Jesus disse a Santa Faustina: se por teu intermédio peço aos homens o culto à minha misericórdia, por tua vez deves ser a primeira a distinguir-te pela confiança na minha misericórdia.

Estou exigindo de ti atos de misericórdia, que devem decorrer do teu amor para comigo. Deves mostrar-te misericordiosa com os outros, sempre e em qualquer lugar. Tu não podes te omitir, desculpar-te ou justificar-te. Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo: a primeira é a ação, a segunda a palavra e a terceira a oração. nesses três graus repousa a plenitude da misericórdia, pois constituem uma prova irrefutável do amor por mim. É deste modo que a alma glorifica e honra a minha misericórdia.

Esta imagem deve lembrar as exigências da minha misericórdia, porque mesmo a fé mais forte, de nada serve sem as obras (D. 742). Se a alma não praticar a misericórdia de um ou outro modo, não alcançará a minha no dia do juízo (D. 1317).

Então como podemos praticar as obras de Misericórdia? A Igreja nos indica catorze formas pelas quais, podemos praticar obras de Misericórdia, dividindo-as em: Corporais e Espirituais.

Corporais:
1. Dar de comer a quem tem fome,
2. Dar de beber a quem tem sede,
3. Vestir os nus,
4. Visitar os presos,
5. Visitar os doentes,
6. Enterrar os mortos,
7. Acolher os peregrinos.

Espirituais:
1. Dar com conselho,
2. Suportar com paciência as fraquezas do próximo,
3. Perdoar quem nos ofendeu,
4. Rezar pelos vivos e pelos mortos,
5. Ensinar os ignorantes
6. Consolar os aflitos,
7. Corrigir os que erram.

Deves mostrar-te misericordiosa com os outros, sempre e em qualquer lugar.

NOVENA DA MISERICÓRDIA CONCEDE GRAÇAS ESPECIAIS
''Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças''.

A Novena surgiu de um pedido de Jesus dirigido a Santa Faustina: Faz uma novena, a qual deve consistir em 33 atos, isto é, na repetição de tantas vezes da oração à misericórdia que te ensinei. (D. 341)

O objetivo da Novena era para conseguir da autoridade da Igreja a instituição da Festa da Misericórdia. Jesus Misericordioso indica o dia em que a Novena da Misericórdia deve começar e uma nova forma de fazer a Novena:

O senhor me disse para rezar o terço da misericórdia por nove dias antes da festa da misericórdia. devo começar na sexta-feira santa. E acrescenta uma promessa: através desta novena concederei às almas toda espécie de graças. (D. 796)

Por fim, Jesus mandou Santa Faustina escrever uma Novena e reza-la antes da Festa da Misericórdia. Começa na Sexta-Feira Santa. desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da minha misericórdia, a fim de recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao meu coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas almas à casa de meu Pai. Por minha parte nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha misericórdia. cada dia pedirás a meu pai, pela minha amarga paixão, graças para essas almas. (D. 1209)

Jesus determina o dia que deve iniciar a Novena, determina o objetivo da mesma - em preparação para a Festa da Misericórdia - e como fazê-la. Podemos apreender destas palavras de Jesus o seguinte:

a) A novena consiste em apresentar as almas à fonte da Misericórdia de Jesus, para receberem força, alívio e todas as graças de que as almas necessitam para vencer as dificuldades da vida,especialmente a proteção na hora da morte;

b) Para que isso aconteça, cada dia será apresentado ao Coração Misericordioso de Jesus um grupo diferente de almas que serão mergulhadas no oceano da Misericórdia de Deus;

c) Jesus conduzirá todas estas almas á casa do Pai;

d) Nada será negado à alma que for conduzida à fonte da Misericórdia;

e) Cada dia Jesus pedirá ao pai graças para essas almas. Todo o texto da Novena pode ser encontrado no Diário de Santa Faustina do número 1210-1230.

A Novena como podemos ver foi toda ditada pelo próprio Jesus, para que Santa Faustina a pudesse realizar. Ela com efeito, foi ditada para ser feita em preparação à Festa da Misericórdia, mas pode ser feita ao longo de todo o ano. Conheço pessoas que a realizam de forma perpétua (começando uma, iniciando outra imediatamente após terminar a o primeira) com muitas graças sendo derramadas pelo bem do povo de Deus.

A INFÂNCIA ESPIRITUAL
Jesus promete estar sempre ao nosso lado se formos sempre como uma pequena criança

Uma das características fundamentais da devoção da Divina Misericórdia é a confiança. Sempre que falamos de confiança, e procuramos um símbolo, algo a quem podemos associar esta palavra, nos lembramos da criança, da sua atitude de lançar-se sem medo nos braços dos pais. É a mesma atitude que Deus espera de cada um de nós se queremos que ele esteja sempre ao nosso lado.

Estarei sempre a teu lado se fores sempre como uma pequena criança e de nada tiveres medo, assim como fui aqui teu princípio, assim também serei teu fim. Não dependas das criaturas, ainda que seja na mínima coisa, porque isso não me agrada (D. 294).

Jesus promete estar sempre ao nosso lado se formos sempre como uma pequena criança e de nada tivermos medo, pois, assim como Ele foi o princípio da nossa vida, ele também será seu fim. Para que fique bem claro, que não devemos colocar a nossa confiança e esperança nas coisas passageiras deste mundo, para que não venhamos nos decepcionar e desta forma acusar a Deus de nos ter abandonado, ele nos diz: Não dependas das criaturas, ainda que seja na mínima coisa, porque isso não me agrada. Não agrada a Jesus, que dependamos das criaturas, ainda que seja nas mínimas coisas. E ele conclui dizendo: Quero ficar só Eu na tua alma. (D.295)

Jesus nos conhece perfeitamente e sabe que as nossas relações humanas estão, muitas vezes, viciadas, ao ponto de, até dependermos emocionalmente das pessoas. Ele quer nos libertar disso, pois a nossa felicidade está somente em sermos totalmente de Deus. Por isso, Jesus está nos alertando que devemos ser como as crianças, despreocupadas e desapegadas em relação às pessoas. Se observarmos uma criança brincando, ela não quer saber de nada nem de ninguém a não ser de brincar. A criança não se preocupa com o passado nem com o futuro, mas aproveita o momento presente (D. 333). Elas nos ensinam concretamente a viver a palavra do evangelho: A cada dia basta suas próprias preocupações.

Devemos aprender esta realidade: só é nosso o momento presente. O passado não está nas nossas mãos e não podemos corrigir os erros que cometemos, pois resta-nos apenas colocar todo o nosso passado na Misericórdia de Deus. O futuro ainda não chegou. O futuro a Deus pertence. Devemos aproveitar o momento presente.

Quem vive no (e para o) momento presente vive com uma confiança absoluta de que Deus não nos deixa faltar nada, pois ele cuida de cada pequeno detalhe de nossa vida. Esta é a verdade que eu devo assumir na minha vida. Deus cuida de mim, da minha parte quer somente que nele confie. "Causa-Me prazer, as almas que recorrem à Minha misericórdia. A estas almas concedo graças que excedem os seus pedidos". (D. 1146)

HORA DA MISERICÓRDIA
Esta é a Hora da grande misericórdia para o mundo inteiro. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela Minha paixão

''Às três horas da tarde, implora à Minha Misericórdia especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a Hora da grande misericórdia para o mundo inteiro. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela Minha paixão...''(D. 1320)

O próprio Jesus chamou as três horas da tarde (quando de Sua morte na cruz), de hora de grande misericórdia para o mundo. Neste horário a misericórdia estará aberta a todas as pessoas e, em especial, aos pecadores. ''Nada negarei à alma que pedir por intermédio de minha paixão''.

"Procura rezar nessa hora, a Via-Sacra na medida em que te permitirem os seus deveres, e se não puderes fazer a via-sacra,entra,ao menos por um momento na capela e adora o Meu Coração, que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes sequer ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento." (D.1572), disse Jesus à Santa Faustina.

Os devotos da Divina Misericórdia, portanto, diariamente, nesta hora, quer estejam no trabalho, em suas casas, nas compras, etc... deverão elevar seus pensamentos, unindo o sacrifício de suas vidas ao sacrifício do calvário para completar o que falta à Paixão do Senhor (ver Col 1,24).

O MILAGRE DA MISERICÓRDIA DE DEUS SE MANIFESTA
A confissão é o sacramento do consolo e da ressurreição, pois faz a alma renascer para a vida da graça

Jesus em diversas passagens do Diário de Santa Faustina nos fala do Sacramento da Confissão como uma experiência da Misericórdia de Deus. São suas estas palavras: "diz às almas onde devem procurar consolos, isto é, no tribunal da misericórdia onde continuo a realizar os meus maiores prodígios que se renovam sem cessar. Para obtê-los não é necessário empreender longas peregrinações, nem realizar exteriormente grandes cerimônias, mas basta aproximar-se com fé dos pés do meu representante e confessar-lhe a própria miséria. O milagre da misericórdia de Deus se manifestará em toda a plenitude. Ainda que a alma esteja em decomposição como um cadáver e ainda que humanamente já não haja possibilidade de restauração, e tudo já esteja perdido, Deus não vê as coisas desta maneira. O milagre da misericórdia de Deus fará ressurgir aquela alma para uma vida plena". (D. 1448)

Jesus nos diz que a confissão é o sacramento do consolo e da ressurreição, pois faz a alma renascer para a vida da graça, e ainda nos diz que não existem pecados que não possam ser perdoados pela Misericórdia de Deus. Para aqueles que não se confessam com o sacerdote dizendo que se confessam diretamente com Deus, pois o Padre é apenas um homem como outro qualquer, basta ler em João 20,23-25: Jesus encontrando-se no meio dos apóstolos disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo. Os pecados que vocês perdoarem serão perdoados, os pecados que vocês não perdoarem, não serão perdoados". (citação livre). Não existe confissão direta com Deus. Jesus, mesmo no Diário, responde: Quando te aproximas da santa confissão, deves saber que sou eu mesmo quem espera por ti no confessionário, oculto-me apenas na pessoa do sacerdote, mas eu mesmo atuo na alma. Aí, a miséria da alma se encontra com o Deus de misericórdia.

Dessa fonte de misericórdia, as graças são colhidas apenas com o vaso da confiança. Se a confiança delas for grande, a minha generosidade não terá limites. As torrentes da minha graça inundam as almas humildes. Os orgulhosos sempre estão na pobreza e miséria, quando a minha graça se afasta deles para as almas humildes. (D. 1602)

Então Jesus diz: Sou eu mesmo quem espera por ti no confessionário, apenas escondo-me na pessoa do sacerdote. É Jesus quem confessa, é Jesus quem ouve o penitente, é Jesus escondido na pessoa do sacerdote que absolve os pecados. Enfim, nós sabemos que para aproveitarmos bem das graças do sacramento da confissão, precisamos nos aproximar do Cristo com um coração perfeitamente contrito. Santa Faustina no número 133 do Diário, quer recomendar três coisas a alma que deseje buscar a santidade e tirar proveito da confissão.

Em primeiro lugar, total sinceridade e franqueza. O mais santo e sábio confessor não consegue derramar à força na alma aquilo que deseja, se a alma não for sincera.

Segundo: humildade. A alma não tira o devido proveito da confissão se não é humilde. O orgulho mantém a alma nas trevas. Terceiro: obediência. A alma desobediente não obterá nenhuma vitória, ainda que o próprio nosso senhor a ouvisse diretamente em confissão. Deus cumula generosamente a alma, mas somente se ela for obediente.

TERÇO DA MISERICÓRDIA
As almas que rezarem este Terço serão envolvidas pela Minha Misericórdia, durante a sua vida e, de modo particular, na hora da morte

Certa noite, enquanto rezava, Santa Faustina viu o anjo executor da Ira de Deus. Estava vestido de branco, o rosto radiante e uma nuvem aos seus pés, onde saiam trovões e relâmpagos para as suas mãos e delas, só então, atingiam a Terra.

Quando viu que esse sinal da ira de Deus deveria atingir a terra, S. Faustina começou a pedir ao anjo que se detivesse por alguns momentos, pois o mundo faria penitência. Mas o seu pedido de nada valeu perante a cólera de Deus. Nesse instante ela sentiu a força de Jesus que residia na alma, e começou, então, a suplicar a Deus pelo Mundo com palavras ouvidas interiormente.

Quando assim rezava, viu a impossibilidade do Anjo em poder executar aquele castigo, merecido por casa dos pecados. Ela diz: "Nunca tinha rezado com uma força interior tão grande".(D. 474)

As palavras com que suplicava a Deus eram as seguintes: (e aqui vem o Terço da Misericórdia). Na manhã seguinte, quando Santa Faustina entra na capela, ouve interiormente estas palavras: Toda vez que entrares na capela, reza logo essa é a oração que te ensinei ontem. E enquanto rezava a oração, ouviu na alma essas palavras: essa oração para aplacar a minha ira. Tu a recitarás por nove dias, por meio do terço do rosário, da seguinte maneira:

Primeiro dirás o "Pai Nosso", a "Ave Maria" e o "Credo".
Depois, nas contas do pai nosso, dirás as seguintes palavras:
"Eterno pai, eu vos ofereço o corpo e sangue, alma e divindade de vosso diletíssimo filho, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro".
nas contas da Ave-Maria rezarás as seguintes palavras:
"Pela sua dolorosa paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro".
No fim, rezarás 3vezes estas palavras:
"Deus santo, Deus forte, deus imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro". (D. 476)

Promessas referentes ao terço: As almas que rezarem este Terço serão envolvidas pela Minha Misericórdia, durante a sua vida e, de modo particular, na hora da morte.(D. 754) Pela recitação deste Terço, agrada-me dar tudo o que Me peçam. Quando os pecadores empedernidos o recitarem, encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz. (D. 1541)

Este terço é um forte apelo à Misericórdia divina, especialmente em favor dos pecadores e dos agonizantes. É uma apresentação a Deus Pai da vida e dos méritos do Senhor como fonte inesgotável de Sua compaixão para convosco.

FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA
Desejo que a festa da misericórdia seja refugio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores.

Jesus como descreve a Santa Faustina em seu Diário, deseja que a Festa da Misericórdia seja celebrada no segundo domingo da Páscoa e introduzida no Calendário da Igreja Universal: "Eu desejo que haja a festa da misericórdia.no primeiro domingo depois da páscoa, esse domingo deve ser a festa da misericórdia" (D. 49).

Bem sabemos que a liturgia deste dia já fala claramente da Misericórdia Divina, por isso, não haverá necessidade de substituí-la por outra e sim acrescentar-lhe o atributo máximo de Deus, festejando-lhe a data. Este dia deve ser uma oportunidade para todas as pessoas chegarem mais perto da fonte de perdão e de bondade do Senhor. "Na minha festa, na festa da misericórdia, percorrerás o mundo inteiro e trarás as almas que desfalecem à fonte da minha misericórdia. eu as curarei e fortalecerei"(D. 206).

Por isso, Jesus promete abrir todas as comportas de Sua Misericórdia especialmente para os pecadores:

"Desejo que a festa da misericórdia seja refugio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia, estão abertas as entranhas da minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da minha misericórdia. a alma que se confessar e comungar alcançara o perdão das culpas e das penas. nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças" (D. 699).

A preparação da festa se da mediante a oração da Novena da Misericórdia. O Papa João Paulo II explicou na Encíclica sobre a Divina Misericórdia, que no Mistério Pascal a Misericórdia alcançou seu ponto culminante. Por isso, Jesus Misericordioso no dia da festa, oferece a todos as graças oriundas do Seu infinito amor.

O Papa João Paulo II no ano 2000, aprovou a festa da Misericórdia para a Igreja Universal, sendo aprovada também no Brasil pena CNBB, acrescentando-se no Missal Romano: Segundo Domingo da Páscoa ou Domingo da Divina Misericórdia.

VENERAÇÃO DA IMAGEM DE JESUS MISERICORDIOSO
Formas concretas da devoção veneração da imagem de Jesus Misericordioso

Em 22 de fevereiro de 1931, Nosso Senhor, na primeira aparição à Santa Faustina, lhe revelou o desejo de ser pintada uma imagem da maneira como ela o via naquele momento, colocando uma inscrição em baixo: Jesus eu confio em vós. Assim falou a Santa Faustina: Pinta uma imagem de acordo com o modelo que você esta vendo, com a inscrição: Jesus eu confio em vos. Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecera. Prometo já aqui na terra, a vitória sobre os inimigos, e, especialmente na hora da morte. eu mesmo a defenderei com a minha própria glória. (D. 47-48)

Santa Faustina muito sofreu por causa da pintura desta imagem, que foi realizada ainda durante a sua vida, depois de três anos de estudos realizados pelo seu diretor espiritual Padre Miguel Sopocko. Um dia o diretor espiritual de S. Faustina pediu-lhe que Jesus explicasse o significado dos raios vermelho e pálido.

Jesus explicou-lhe: representam o sangue e a água: o raio pálido significa a água que justifica as almas; o raio vermelho significa o sangue que é a vida das almas. Ambos jorraram do meu coração aberto pela lança na cruz. Feliz aquele que viver à sua sombra, pois não será atingido pela justiça divina. (D. 299)

Quando a primeira imagem foi pintada Santa Faustina ficou triste por que ele não era bela quanto ela via. Jesus disse-lhe: "O valor da imagem não esta na beleza da tinta nem na habilidade do pintor, mas na minha graça"(D. 313) " o meu olhar, nesta imagem, é o mesmo que eu tinha na cruz"(D. 326) ofereço aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia o vaso é a imagem com a inscrição: "Jesus, eu confio em vos". (D. 327)

Portanto, a Imagem é o meio pelo qual Jesus quer nos conceder as graças: "Por meio desta Imagem, concederei muitas graças às almas." (D. 570) Em varias aparições Ele prometeu graças especiais para todos os que veneram esta Imagem. Ela deve ser sinal que nos lembre a exigência de praticar as Obras de Misericórdia.

HISTÓRIA DA DEVOÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA
A humanidade não encontrará paz, enquanto não se voltar com confiança para a Minha misericórdia



A idéia da Misericórdia está bem enraizada na Bíblia. No Antigo Testamento existe um esquema de narração e interpretação de muitos fatos: Primeiramente o povo peca, vindo o castigo; depois se arrepende, aparecendo a misericórdia divina (cf. Jz 2,1-13).

O povo da antiga aliança caminhou entre a infidelidade, a penitência e a misericórdia de Deus. No Novo Testamento, a Vinda do Salvador, revela mais plenamente o Pai que é " Deus rico em Misericórdia" (Ef 2,4). Muitas são as passagens do evangelho que falam da Misericórdia. Podemos começar pelo cântico de Nossa Senhora lembrando que a Misericórdia se estende de geração em geração (Lc 1,50), o Sermão da Montanha - "Bem aventurados os Misericordiosos porque alcançarão misericórdia" (Mt 5,7). Parábolas como a do Filho Pródigo (Lc 15,11-32), do Bom Samaritano (Lc 10,23-35), do servo sem compaixão (Mt 18, 23-35), do Pastor que vai atrás da ovelha desgarrada (Lc 15,3-7).

Jesus nos deixou muitos exemplos de infinita bondade, para todos que encontrava em Seu caminho. Teve compaixão dos sofredores, todos os milagres operou, aconteceram por causa da miséria humana. Ele adotou uma medida certa no julgamento da mulher surpreendida em adultério: "vai e não peques mais" (Jo 8,3-11).

Finalmente no Gólgota é a expressão máxima do amor divino e o ponto culminante da revelação e atuação da Sua misericórdia: " Por suas chagas fomos curados". (Is 53,5) Só em nosso tempo está aumentando a fé na Misericórdia de Deus em forma de devoção.

Em 1931 Jesus apareceu a Santa Faustina e transmitiu-lhe o desejo de ser conhecido como Misericordioso. Uma das frases importantes para esta devoção é a afirmação do Senhor: "A humanidade não encontrará paz, enquanto não se voltar com confiança para a Minha misericórdia" (Diário, 300).

A mensagem aos poucos espalhou-se pelo mundo inteiro, contando com o grande apoio do Papa João Paulo II, que publicou a encíclica sobre A Divina Misericórdia (Dives in Misericórdia).